quinta-feira, 9 de julho de 2009

HUMMM!

Férias! Vamos aproveitar esse período e dedicar mais tempo ao amor ao desejo! Vamos sair da rotina, não que eu ache a rotina ruim, não falo mal da rotina.

Parem de falar mal da rotina parem com essa sina anunciada de que tudo vai mal porque se repete.Mentira. Bi-mentira: não vai mal porque repete.Parece, mas não repete não pode repetir É impossível!O ser é outro o dia é outro a hora é outra e ninguém é tão exato.Nem filme.Pensando firme nunca ouvi ninguém falar mal de determinadas rotinas:chuva dia azul crepúsculo primavera lua cheia céu estrelado barulho do mar. O que que há?Parem de falar mal da rotina beijo na boca mão nos peitinhos água na sede flor no jardim colo de mãe namoro vaidades de banho e de terno e gravata vaidades de jeans e camiseta pecados paixões punhetas livros cinemas gavetas são nossos óbvios de estimação e ninguém pra eles fala não abraço pau buceta inverno carinho sal caneta e quero são nossas repetições sublimes e não oprime o que é belo e não oprime o que aquela hora chama de bom na nossa peça na trama na nossa ordem tempo então é quando nossa circunstância é nossa conjugação. Então vamos à lição:gente-sujeitovida-predicado eis a minha oração.Subordinadas aditivas ou -se!é verão é tesão!
O enredo a gente sempre todo dia tece o destino aí acontece:o bem e o mal tudo depende de mim sujeito determinado da oração principal.
De Elisa LucindaTermos da nova dramática (Parem de falar mal da rotina).

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